sábado, 29 de abril de 2017

PAPA FRANCISCO NO EGITO: MOMENTO DA SEMEADURA

Cairo (RV) - Al Salamò Alaikum! (A paz esteja convosco). O Papa chegou ao Egito anunciando a paz e como mensageiro regressou ao Vaticano.

Visita breve, mas intensa, e que alcançou plenamente seus três objetivos: incrementar o diálogo inter-religioso, avançar na relação ecumênica e encorajar a comunidade católica local.

Desafios

Baba Francis, como se diz em árabe, exortou os egípcios a resgatarem seu passado ilustre para fazer frente aos desafios que o país deve enfrentar: a ameaça terrorista, a crise econômica desencadeada com a retração do turismo e o desemprego juvenil, que chega a 40%.

Terra onde Deus revelou seu nome a Moisés, onde confiou os mandamentos no Monte Sinai e abrigou a Sagrada Família, o Egito já tem todos os valores, a sabedoria e a tenacidade para superar este momento crítico, não só para o país, mas para todo o Oriente Médio.

Diálogo inter-religioso

De fato, a dimensão inter-religiosa talvez tenha sobressaído levemente em relação às demais, justamente porque o Egito ocupa uma posição estratégica no cenário médio-oriental para a promoção da paz.

Desta viagem de Baba Francis, ficaram impressas frases como: a religião não é um problema, mas parte da solução; é preciso desmascarar a violência camuflada de suposta sacralidade; violência e fé são incompatíveis; o único extremismo tolerável é a caridade. E cunhou um novo termo: ao falar aos consagrados, seminaristas e sacerdotes, pediu que não cedam à tentação do “faraonismo”, isto é, de não se sentirem superiores aos demais.

Esperança

Os frutos desta visita se tornarão visíveis com o tempo, ainda é cedo para se fazer um balanço depois de discursos tão analíticos e densos. Mas daqui – do Cairo – foram lançadas as sementes para um futuro, se espera, promissor.

Do Cairo para a Rádio Vaticano, Bianca Fraccalvieri

Fonte: http://br.radiovaticana.va/news/2017/04/29/papa_no_egito_momento_da_semeadura/1309161 

sexta-feira, 28 de abril de 2017

PAPA FRANCISCO NO EGITO: 3 CHAVES PARA ENTENDER A VIAGEM


http://www.acidigital.com/noticias/3-chaves-para-entender-a-viagem-do-papa-francisco-ao-egito-61302/
Roma, 28 Abr. 17 / 12:00 pm (ACI).- Uma oportunidade para promover a paz e apoiar os cristãos egípcios. Assim dois líderes católicos do Egito definiram a visita que o Papa Francisco está realizando ao país do Nilo hoje e amanhã.

Em declarações ao Grupo ACI, o Bispo Copta Católico de Gizé, Dom Antonios Aziz Mina, e o porta-voz da Igreja Católica no Egito, Pe. Rafic Greiche, concordaram que o Santo Padre levará uma mensagem profética aos muçulmanos e cristãos do Egito, e também do mundo inteiro.
Ecumenismo, diálogo inter-religioso e segurança são as três chaves que são necessárias para compreender os motivos desta viagem.
1. Ecumenismo de sangue
Dom Aziz Mina explicou ao Grupo ACI que o Papa leva ao Egito, sobretudo, “uma mensagem de solidariedade, especialmente depois dos atentados terroristas no Domingo de Ramos” contra igrejas coptas do Cairo e da Alexandria, que provocaram dezenas de mortes.
“O Papa vem para nos transmitir a solidariedade de toda a Igreja para com todos os cristãos no Egito, especialmente os Coptos Ortodoxos, que são aqueles que tiveram mais mártires em nome de Cristo nestes últimos atentados. O Papa leva ao Egito uma mensagem de paz, como vigário de Cristo. Como chefe da Igreja Católica, traz uma mensagem de paz aos seus filhos que estão no Egito”.
O Pe. Greiche valorizou a importância ecumênica da presença de Francisco no Egito e insistiu na ideia do “ecumenismo de sangue” defendida pelo Papa, que implicaria uma união dos cristãos existentes através do sangue dos mártires derramado em diversos lugares do mundo.
“A visita do Papa Católico ao Papa dos Coptos Ortodoxos é um sinal de solidariedade. Acho que é positivo que o Papa Francisco insista na ideia do ‘ecumenismo sangue’”, ressaltou.
Além disso, o sacerdote indicou que existem “grandes expectativas sobre esta visita, porque o Papa visita o Egito em um momento histórico, em um contexto em que todos os egípcios, cristãos e muçulmanos, se tornaram irmãos de sangue depois dos atentados contra as igrejas há algumas semanas. Neste contexto, o Papa vem nos dar fortaleza, paz e esperança”.
2. Diálogo com o Islã
Perguntados sobre o que significa a visita do Pontífice à Universidade de Al-Azhar, no Cairo, o centro teológico mais importante do mundo muçulmano sunita, o Bispo de Gizé indicou que ajudará no caminho da compreensão mútua.
“Não se trata de mudar a percepção que o Islamismo tem do Cristianismo, mas o objetivo é fortalecer as relações com as autoridades da religião islâmica”.
Nesse sentido, recordou que “há um diálogo entre a Santa Sé e Al-Azhar, que teve uma pausa por alguns anos, mas atualmente, há aproximadamente seis meses, foi reiniciado com encontros no Vaticano e em Al-Azhar”.
“Esta visita do Papa Francisco fortalece o desejo de diálogo e de compreensão. Não se trata de mudar a percepção da religião, porque o dogma nunca se discute”.
“O diálogo com os muçulmanos é importante para descobrir e compreender o outro, trocar e compartilhar ideias. Por isso, a visita do Papa ao Al-Azhar é importante”, explicou o Pe. Greiche.
3. Segurança
Por último, ambos refletiram sobre a situação da segurança do Papa ao visitar um país onde estão acontecendo ataques contra as comunidades cristãs.
Dom Aziz defende que “não há nenhum risco para o Papa. Nenhum. O governo egípcio garantiu a sua segurança. Há muitos chefes de Estado que vêm ao Egito e a polícia está acostumada a garantir a passagem de todos os chefes de estado que vêm ao país. O Papa estará bem protegido”.
Por sua parte, o porta-voz da Igreja Católica no Egito recordou que “o Governo está fazendo todo o possível para garantir a segurança do Papa. Acredito que não haja nenhum problema”.
O Egito, com cerca de 84 milhões de habitantes, tem uma das maiores minorias cristãs do mundo islâmico. De 5% a 10% dos seus habitantes são cristãos, a maioria deles pertence à Igreja Copta Ortodoxa, embora também haja uma minoria católica.
A Igreja Católica no país tem 14 dioceses e 22 Bispos. Dessas 14 dioceses, 8 são de rito Copto e as outras são de rito greco-melquita, maronita, caldeu, siríaco, armênio e latino.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

POR UMA PREVIDÊNCIA SOCIAL JUSTA E ÉTICA

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Conselho Federal de Economia (COFECON) emitiram, nesta quarta-feira (19), nota conjunta com o posicionamento das três entidades sobre a reforma da Previdência - PEC 287/2016. 
O documento reitera a posição das entidades de que nenhuma reforma que afete direitos básicos da população pode ser formulada sem a devida discussão com o conjunto da sociedade e suas organizações: a Reforma não pode ser aprovada apressadamente, nem colocar os interesses do mercado financeiro e as razões de ordem econômica acima das necessidades da população e os valores ético-sociais e solidários são imprescindíveis na busca de solução para a Previdência. Estiveram presentes na assinatura da nota o secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner; o presidente da OAB, Cláudio Lamachia; e o presidente do Cofecon, Júlio Miragaya.
Leia a nota na íntegra:
POR UMA PREVIDÊNCIA SOCIAL JUSTA E ÉTICA
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, a Ordem dos Advogados do Brasil-OAB e o Conselho Federal de Economia-COFECON, conscientes da importância da Previdência Social para o povo brasileiro, e preocupados com a proposta de reforma encaminhada pelo Executivo ao Congresso Nacional, vêm, conjuntamente, reiterar sua posição sobre a Reforma da Previdência-PEC 287/2016.
Nenhuma reforma que afete direitos básicos da população pode ser formulada, sem a devida discussão com o conjunto da sociedade e suas organizações. A Reforma da Previdência não pode ser aprovada apressadamente, nem pode colocar os interesses do mercado financeiro e as razões de ordem econômica acima das necessidades da população. Os valores ético-sociais e solidários são imprescindíveis na busca de solução para a Previdência.
As mudanças nas regras da Seguridade Social devem garantir a proteção aos vulneráveis, idosos, titulares do Benefício de Prestação Continuada-BPC, enfermos, acidentados, trabalhadores de baixa renda e trabalhadores rurais. Atenção especial merecem as mulheres, particularmente na proteção à maternidade.
Sem números seguros e sem a compreensão clara da gestão da Previdência, torna-se impossível uma discussão objetiva e honesta, motivo pelo qual urge uma auditoria na Previdência Social. Não é correto, para justificar a proposta, comparar a situação do Brasil com a dos países ricos, pois existem diferenças profundas em termos de expectativa de vida, níveis de formalização do mercado de trabalho, de escolaridade e de salários. No Brasil, 2/3 dos aposentados e pensionistas recebem o benefício mínimo, ou seja, um salário mínimo e 52% não conseguem completar 25 anos de contribuição. 
A PEC 287 vai na direção oposta à necessária retomada do crescimento econômico e da geração de empregos, na medida em que agrava a desigualdade social e provoca forte impacto negativo nas economias dos milhares de pequenos municípios do Brasil.
É necessário que a sociedade brasileira esteja atenta às ameaças de retrocesso. A ampla mobilização contra a retirada de direitos, arduamente conquistados, perceptível nas últimas manifestações, tem forçado o governo a adotar mudanças. Possíveis ajustes necessitam de debate com a sociedade para eliminar o caráter reducionista de direitos.
As entidades infra firmadas convidam seus membros e as organizações da sociedade civil ao amplo debate sobre a Reforma da Previdência e sobre quaisquer outras que visem alterar direitos conquistados, como a Reforma Trabalhista. Uma sociedade justa e fraterna se fortalece, a partir do cumprimento do dever cívico de cada cidadão, em busca do aperfeiçoamento das instituições democráticas.
Brasília, 19 de abril de 2017.
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB
Ordem dos Advogados do Brasil-OAB
Conselho Federal de Economia-COFECON

sexta-feira, 14 de abril de 2017

CORRUPÇÃO: UM “MAL” E SUA REPONSABILIDADE MORAL

Frei Nilo Agostini, ofm 

A corrupção se apresenta, em nossos dias, como um escândalo moral de graves proporções. Trata-se de uma realidade que, por um lado, revela um ser humano em sua “condição” de fragilidade e imperfeição e, por outro lado, aponta claramente para responsabilidades morais, imputáveis àqueles que as praticam. Hoje, tomamos consciência com mais clareza do quanto as práticas de corrupção se alastram em todos os níveis da sociedade e invadem ambientes que, até há pouco, nos pareciam intocáveis.

Acesse o material na sua íntegra, publicado na Revista Contemplação da Faculdade João Paulo II, de Marília, Estado de São Paulo, Brasil:




AS SETE FRASES DE JESUS NA CRUZ


1. "Pai, perdoa-os porque eles não sabem o que fazem" (Lc 23,34).
2. Em verdade eu te digo, hoje estarás comigo no Paraíso (Lc 23,43).
3. "Mulher, eis aí o teu filho..." Então disse ao discípulo: "Eis aí tua mãe" (Jo 19,26-27).
4. "Deus, meu Deus por que me abandonaste?" (Mt 27,46; Mc 15,34).
5. "Tenho sede" (Jo 19,28).
6. "Tudo está consumado" (Jo 19,30).
7. "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito" (Lc 23,46).

segunda-feira, 10 de abril de 2017

DESTAQUES DA HOMILIA DO PAPA FRANCISCO NO DOMINGO DE RAMOS

Seguem algumas frases proferidas no Domingo de Ramos (09/04/2017) pelo Papa Francisco, ressaltando que os cristãos devem se sentir incentivados a seguir Jesus e a carregar a cruz com paciência, sem recusá-la.

“Para seguir fielmente a Jesus, peçamos a graça de o fazer não por palavras mas com as obras, e ter a paciência de suportar a nossa cruz: não a recusar nem jogar fora, mas, com os olhos fixos n’Ele, aceitá-la e carregá-la dia após dia”.

O Pontífice destacou “o entusiasmo dos discípulos, que acompanham o Mestre com aclamações festivas”.
“Pode-se, verossimilmente, imaginar que isso contagiou os adolescentes e os jovens da cidade, que se juntaram ao cortejo com os seus gritos. O próprio Jesus reconhece neste jubiloso acolhimento uma força irreprimível querida por Deus, respondendo assim aos fariseus escandalizados: ‘Digo-vos que, se eles se calarem, gritarão as pedras’”.
Assinalou também o Papa que “esta celebração tem, por assim dizer, duplo sabor: doce e amargo. É jubilosa e dolorosa, pois nela celebramos o Senhor que entra em Jerusalém, aclamado pelos seus discípulos como rei; ao mesmo tempo, porém, proclama-se solenemente a narração evangélica da sua Paixão”.
“Por isso o nosso coração experimenta o contraste pungente e prova, embora em uma medida mínima, aquilo que deve ter sentido Jesus em seu coração naquele dia, quando rejubilou com os seus amigos e chorou sobre Jerusalém”.
Francisco insistiu que Jesus “não é um iludido que apregoa ilusões, um profeta ‘new age’, um vendedor de fumaça. Longe disso! É um Messias bem definido, com a fisionomia concreta do servo, o servo de Deus e do homem que caminha para a paixão; é o grande Padecente da dor humana”.
“Assim, enquanto festejamos o nosso Rei – continuou – , pensemos nos sofrimentos que Ele deverá padecer nesta Semana. Pensemos nas calúnias, nos ultrajes, nas ciladas, nas traições, no abandono, no julgamento iníquo, nas bastonadas, na flagelação, na coroa de espinhos... e, por fim, no caminho da cruz até à crucifixão”.
Nesse sentido, o Papa explicou que Jesus “não nos pede O contemplarmos apenas nos quadros, nas fotografias, ou nos vídeos que circulam na rede. Não. Está presente em muitos dos nossos irmãos e irmãs que hoje, sim hoje, padecem tribulações como Ele: sofrem com um trabalho de escravos, sofrem com os dramas familiares, as doenças... Sofrem por causa das guerras e do terrorismo, por causa dos interesses que se movem por detrás das armas que não cessam de matar”.
“Homens e mulheres enganados, violados na sua dignidade, descartados... Jesus está neles, em cada um deles, e com aquele rosto desfigurado, com aquela voz rouca, pede para ser enxergado, reconhecido, amado”.
O Papa convidou a refletir sobre esse Jesus na cruz, o mesmo Jesus que alguns dias antes tinha entrado triunfalmente em Jerusalém. “Não há outro Jesus: é o mesmo que entrou em Jerusalém por entre o acenar de ramos de palmeira e oliveira. É o mesmo que foi pregado na cruz e morreu entre dois malfeitores. Não temos outro Senhor para além d’Ele: Jesus, humilde Rei de justiça, misericórdia e paz”.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/papa-convida-no-domingo-de-ramos-a-nao-recusar-a-cruz-45065/ 

sábado, 1 de abril de 2017

CARTA ABERTA CONTRA A SUBTRAÇÃO DE DIREITOS FUNDAMENTAIS

“Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: ‘O que tens a fazer, executa-o depressa’” (Jo 13,27).
Reunidos no Convento São Francisco, em Olinda (PE), o primeiro Convento da Ordem dos Frades Menores no Brasil (1585), entre os dias 27 e 31 de março, nós, os Ministros e Custódios da Conferência da Ordem dos Frades Menores do Brasil (CFMB), desejamos manifestar nossa máxima preocupação diante do momento político e social que vivemos em nosso país. O ritmo célere da tramitação de propostas polêmicas em torno de temas delicados faz-nos recordar a pressa de Judas Iscariotes para entregar Jesus aos poderosos. Neste caso, entregue de bandeja ao interesse dos detentores do poder e do dinheiro está o povo brasileiro, especialmente os mais simples: trabalhadores e assalariados.
Propostas aos moldes da PEC 287/16, que versa sobre a reforma da Previdência, e o “desengavetamento” repentino e acelerado do Projeto de Lei 4.302/98, que aprova a terceirização irrestrita de todas as atividades profissionais, soam como uma “corrida” contra o tempo de quem deseja, à força de um momento de instabilidade e insegurança, ver aprovadas leis que, à custa da subtração dos poucos recursos de muitos, concentrar ainda mais a riqueza nas mãos de uma seleta minoria.
Cientes de que teto, terra e trabalho são direitos inalienáveis de todo e qualquer ser humano (Cf. discurso do Papa Francisco aos Movimentos Populares em outubro de 2014), e em comunhão com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB),  a Conferência da Família Franciscana no Brasil (CFFB), os Presidentes e Representantes das Igrejas Evangélicas Históricas do Brasil e outras entidades e instituições que manifestam as mesmas preocupações, queremos também apresentar nossa disposição em trabalhar com firmeza para que nenhum direito dos mais pobres seja subtraído injustamente. Pautados pelos princípios do respeito, da justiça e da paz, valores irrenunciáveis de nossa tradição franciscana, convocamos todas as pessoas de boa vontade, especialmente nas comunidades de fé onde nos fazemos presentes, a se mobilizarem ao redor destes temas, a fim de buscarmos o melhor para o nosso povo.
Olinda, 31 de março de 2017.
 Frei João Amilton dos Santos, OFM, Província Franciscana de Santo Antônio do Brasil (PE, CE, BA, AL, SE, RN, PB)
Frei Inácio Dellazari, OFM, Província São Francisco (RS)
Frei Fidêncio Vanboemmel, OFM, Província Imaculada Conceição do Brasil (SP, RJ, PR, SC e ES)
Frei Hilton Farias de Souza, OFM, Província Santa Cruz (MG)
Frei Marco Aurélio da Cruz, OFM, Província Santíssimo Nome de Jesus (GO, TO, DF)
Frei Bernardo Brandão, OFM, Província Nossa Senhora da Assunção (MA, PI)
Frei Francisco de Assis Paixão, OFM, Custódia São Benedito da Amazônia (PA, AM, RR)
Frei Flaerdi Silvestre Valvassori, OFM, Custodia do Sagrado Coração de Jesus (SP, MG)
Frei Roberto Miguel do Nascimento, OFM,  Custódia das Sete Alegrias de Nossa Senhora (MS e MT)
Frei Valmir Ramos, OFM, Definidor Geral da Ordem dos Frades Menores (Roma, Itália)