segunda-feira, 26 de julho de 2010

O resgate do vital humano na “produção” ética e inculturada do instituído

Em meio às rápidas transformações de nossa sociedade, identificamos uma crise que é do humano. Ela é também identificada como uma crise ética por excelência. Os fenômenos desta crise, mesmo os aparentemente exteriores, nos atravessam por inteiro e profundamente; dizem, inclusive, quem somos neste momento da história. Esta crise apresenta traços nítidos em seus contornos, profundidade e extensão. Ela acabou criando um desequilíbrio das bases vitais do humano, atingindo suas raízes mais profundas, o seu próprio ethos. Face a ela, urge resgatar o vital humano.

No resgate deste vital, identificamos vários elos sustentadores do humano presentes já na própria “produção do instituído”. Isto aponta, antes de tudo, para as nossas raízes mais profundas, o ethos, onde se dá a elaboração das “evidências primitivas”, como primeiro passo da elaboração das normas que regem a convivência humana. Identificamos, igualmente, momentos subseqüentes de explicitação do instituído, à medida que entra em cena a mediação da moral, do direito e da própria ética.

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terça-feira, 20 de julho de 2010

Virtudes - O vigor da vida no Espírito

Torna-se impossível falar do vigor que alimenta uma vida em comunhão com Deus e com os irmãos sem tocar um ponto luminoso, o ser virtuoso. Ele constitui um dos objetivos primordiais da Teologia, aponta para os alicerces da vida do cristão no seu dia-a-dia, resgata o ser humano em sua busca de plenitude.

Buscaremos aqui resgatar o frescor de um tema antigo com sua provocante solidez para os nossos dias. Voltar-nos-emos para o sentido e o papel das virtudes enquanto vigor subjacente à prática cristã e à própria Teologia. A fé, a esperança e a caridade, enquanto virtudes teologais, constituem o elo de base do tornar-se virtuoso e do produzir frutos do Espírito num contexto de sociedade em que se cruzam muitos outros ideais, próprio de uma sociedade policêntrica. São os fundamentos das virtudes humanas ou morais, pois "dispõem todas as forças do ser humano para comungar do amor divino".

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terça-feira, 6 de julho de 2010

Entrevista com Prof. Nilo Agostini sobre Bioética, Células-tronco e início da vida.
parte -1



parte 2

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Ética e cidadania na administração tributária

A ética mobiliza o ser humano e a sociedade

“O século XXI será ético ou não existirá”. Esta afirmação de Gilles Lipovetsky, feita em seu livro O crepúsculo do dever (Dom Quixote, Lisboa), nos coloca diante do desafio de voltar à ética como sustentação do vital humano. Não se trata de ir em busca de algo fora de nós. Antes, representa desdobrar uma qualidade humana, intrínseca, pois a ética constitui um elemento da essência mesma do humano. Ela pode ficar adormecida ou, ao contrário, pode ser cultivada e desdobrada no todo da pessoa, mobilizando o ser humano por inteiro.

Importa acionar a capacidade ética em todos os âmbitos de nossa vida e de nossas organizações. Trata-se de uma capacidade crítica, reflexiva e de discernimento. Os diferentes graus do instituído ou codificado necessitam ser respaldados pela ética para que possam responder com adequação à função que lhes é própria. Fala-se, então, de uma construção ética do instituído. Isto permite elaborar delimitações protetoras da vida em comum e do respeito da dignidade humana em cada pessoa. Promovem-se valores, estabelecem-se normas, constituem-se significantes geradores de mobilização e de adesão.

A virtude maior que brota da ética é, sem dúvida, a justiça. Uma sociedade bem ordenada não poderá prescindir dela. A justiça se encontra no coração da ética. O pulsar ético de uma sociedade leva-a necessariamente à justiça que, aliada ao cultivo da cidadania, dá um direcionamento claro à vida e repercute nos comportamentos pessoais e nas ações coletivas.

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