Sacerdote da Primeira Ordem, primeiro santo
brasileiro. (1739-1822). Beatificado por João Paulo II e canonizado por Bento
XVI no dia 11 de maio de 2007.
Terminados os estudos, Frei Galvão foi nomeado Pregador, Confessor dos
leigos e Porteiro do convento cargo este considerado importante, porque pela
comunicação com as pessoas permitia fazer um grande apostolado, ouvindo e
aconselhando a todos.
Frei Galvão foi nomeado Guardião do Convento de São
Francisco, em São Paulo, em 1798, e reeleito em 1801. A nomeação de Guardião
provocou desorientação nas Recolhidas da Luz. Á preocupação das religiosas é
necessário acrescentar aquela do “Senado da Câmara de São Paulo” e do Bispo da
cidade, que escreveram ao Provincial: “todos os moradores desta Cidade não
poderão suportar um só momento a ausência do dito religioso. […] este homem tão
necessário às religiosas da Luz, é preciosíssimo a toda esta Cidade e Vilas da
Capitania de São Paulo; é homem religiosíssimo e de prudente conselho; todos
acodem a pedir-lho; é o homem da paz e da caridade”.
Da homilia do Papa Bento XVI, por ocasião da canonização de
Frei Galvão, lemos:
Significativo é o exemplo do Frei Galvão pela sua
disponibilidade para servir o povo sempre quando era solicitado. Conselheiro de
fama, pacificador das almas e das famílias, dispensador da caridade
especialmente dos pobres e dos enfermos. Muito procurado para as confissões,
pois era zeloso, sábio e prudente. Uma característica de quem ama de verdade é
não querer que o Amado seja ofendido, por isso a conversão dos pecadores era a
grande paixão do nosso Santo.
Ainda afirma Bento XVI:
Que belo exemplo a seguir deixou-nos Frei Galvão! São
palavras fortes, de uma alma apaixonada, que deveriam fazer parte da vida
normal de cada cristão. O mundo precisa de vidas limpas, de almas claras, de
inteligências simples.
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