Mãe, como é difícil defini-la. Ao mesmo tempo, quão cheia de
sentido. Heidegger tinha razão ao afirmar: “A impossibilidade de se definir o
ser não dispensa a questão de seu sentido”. A singularidade da mãe reside na
sua presença, que se desdobra em
possibilidades, sempre cheia de sentido.
A mãe tem nas mãos o sentido da vida, no amar sem condições.
É como trazer um pedacinho do céu para a terra; e que pedacinho! São tantas as
suas formas de amar; algo divino sem explicação. Chora e ri ao mesmo tempo.
Lágrimas se derramam, sorrisos se abrem, sempre generosos e ternos pelos filhos
queridos.
Ser mãe é lutar pela vida, é desempenhar papéis os mais
diversos, sobretudo num contexto como o nosso, em que as disparidades sociais
insistem em ser grandes e os limites da sobrevivência desafiam numerosos lares.
Mãe, construção social. Mãe, um jorrar de amor. Mãe, um
presente de Deus, tão fundamental para as relações estabelecidas no decorrer da
vida, primeiro elo de comunicação, garantia de manutenção, porta aberta ao outro e ao mundo.
Frei Nilo
Agostini, ofm
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