O modo de fazer e viver a política no Brasil não pode ser mais o mesmo. Repetir o passado, até recente, significa mergulhar nas desventuras de um modo de proceder encharcado de malfeitos, corrupção, desvios e desmandos. Como entender, por exemplo, que nossos parlamentares tenham se dado um 14° e 15° salários, sem escrúpulos. Além disso, o vício da corrupção, os esquemas tecidos nos bastidores, os conchavos para manter o poder e toda sorte de malfeitos assaltam a "coisa pública" (res publica). A impunidade tornou-se a regra diante das falcatruas tecidas até à luz do dia.
E o povo foi às ruas dizer pacificamente, em sua grande maioria, que "esta situação não dá mais". Nossos políticos, tão ágeis para garantir benesses pessoais, mostraram-se distantes das demandas reprimidas de nosso povo, há muito tempo latentes. Ou será que estes mesmos políticos, encastelados em suas mordomias, achavam que manipulariam o povo mais uma vez, incluindo o lenitivo, qual anestésico, de uma Copa da Confederações?
Esta é a hora de um grande aprendizado, criando mediações para uma política que resgate a Democracia com real participação do povo, pressupondo uma cidadania ativa e consciente. Nação que se preza respeita seus cidadãos, bota na cadeia os corruptos e ladrões de toda sorte e organiza o espaço que nos é comum por meio de ações políticas limpas, transparentes e participativas, fundadas no respeito da dignidade humana, na justiça e no bem comum.
Um comentário:
Já que os políticos não se aproximam do povo nas filas de: bancos, empregos, hospitais, ônibus e INSS, eles deveriam votar no dia da eleição em salas separadas, sem filas e com ar-condicionado, como sempre estão, DISTANTE DO POVO.
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