A corrupção em nosso país constitui-se numa presença avassaladora e nefasta que compromete as políticas sociais, invade os órgãos públicos, infiltra-se qual chaga nos podere...s da República. Constitui-se numa grave crise ética. Ela já ultrapassou os níveis suportáveis e de decência. A corrupção se alastra na sociedade e invade as próprias consciências que acabam aceitando como normal o que não se justifica eticamente. Chega-se ao cúmulo da deformação das próprias consciências. Os sinais desta grave crise em nosso país são evidentes e já eram apontados em 1993, no documento “Ética: Pessoa e Sociedade” da CNBB: “Falta honradez na vida pública, profissional e particular. Impressionantes são os níveis de violência, discriminação social, abuso do poder, corrupção, permissivismo, cinismo e impunidade”.
A falta de ética é aqui evocada num lamento por probidade, decência, idoneidade, respeito pelo outro e pelo bem comum. Falta compromisso e honestidade, no âmbito da responsabilidade a mais elementar. Em nosso país, nos deparamos a toda hora com relações de conivência, de simbiose, de cobertura de interesses vários para benesses particulares, em detrimento do público, numa política ou administração de bastidores, com seus conchavos, que compromete o jogo democrático, onera a sociedade e fere a liberdade. Neste cenário, o compromisso e a honestidade são vividos num contexto de sedução permanente, capaz de afastar toda possibilidade de diálogo e exilar a própria ética.
Quer saber/ler mais: Veja meu texto completo em
A falta de ética é aqui evocada num lamento por probidade, decência, idoneidade, respeito pelo outro e pelo bem comum. Falta compromisso e honestidade, no âmbito da responsabilidade a mais elementar. Em nosso país, nos deparamos a toda hora com relações de conivência, de simbiose, de cobertura de interesses vários para benesses particulares, em detrimento do público, numa política ou administração de bastidores, com seus conchavos, que compromete o jogo democrático, onera a sociedade e fere a liberdade. Neste cenário, o compromisso e a honestidade são vividos num contexto de sedução permanente, capaz de afastar toda possibilidade de diálogo e exilar a própria ética.
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Frei Nilo Agostini, ofm
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